90 já se foram

Hoje Cruzeiro e Estudiantes jogaram pela primeira partida da final da Libertadores. Em La Plata na Argentina, o jogo não passou de um 0X0, mas engana-se quem pensa que foi uma partida ruim e sem emoção, muito pelo contrário.
O destaque da partida foi o goleiro Fábio, algo normal devido a tudo que a partida prometia. O Estudiantes jogava em casa e a equipe só tinha uma opção, ir ao ataque. Engana-se quem pensa que o Cruzeiro jogou mal. Nada disso, a prova é o empate. Em outras circunstâncias, o Estudiantes poderia ter vencido ou até goleado, como foi as primeiras partidas das finais entre Santos e Grêmio contra o Boca em 2003 e 2007 respectivamente.

Jogando muito bem, a raposa colocou uma mão no título, já que joga por uma vitória simples em casa, onde até agora só saiu vencedor. Kléber pode te perdido um gol feito, mas os argentinos chegaram mais e não marcaram. O jogo foi parelho, com os donos da casa jogando um pouco melhor.

A nota triste da partida ficou para o árbitro. Com uma atuação bizarra, o juiz mostrou ser muito caseiro, ao não dar um pênalti, e não expulsar o zagueiro Schiavi, que fez o que quis durante toda a partida. É claro que a forma de apitar do árbitro é muito diferente da brasileira, mas nada justifica erros tão grotescos como os que foram vistos. E sem falar na desorganização mostrada em alguns lances da partida. Como a demora para começar o jogo, devido a uma fumaça dos sinalizadores e uma poça de água formada na área do cruzeiro por causa de um estouro de um cano. Ou seja, um jogo cheio de erros fora do campo, o que mostra que ainda somos muito amadores perto de europeus e americanos. Confunde-se muito cultura com organização por aqui. É nossa característica fazer do jogo uma guerra, mas não custa nada essa tal guerra ter regras.

1 comentários:

Marina Laterza de Paiva disse...

Muita torcida para o próximo jogo da libertadores!!!!
=D

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