Uma traição e quatro tiros. Esses foram os fatores responsáveis pela morte do meu maior ídolo no futebol americano. Ontem o mundo perdeu mais um grande homem. Quando vi que Steve Mcnair nos deixou, tudo pareceu estranho. Nada seria como antes.
Falar de Steve Mcnair é complicado, afinal, ele é o maior jogador da história do Tennessee Titans e um dos meus grandes ídolos. Comecei a torcer para o Titans em 2001 e era impossível não gostar desse grande quaterback.
Steve sempre foi um grande jogador. Mesmo atuando na segunda divisão do campeonato universitário, conseguiu chamar atenção de todo o país. Atleta da Alcorn State, Mcnair foi um dos candidatos ao Troféu Heisman, prêmio que elege o melhor jogador universitário. Escolhido na terceira posição do draft pelo próprio Tennessee, Steve ajudou a reerguer uma franquia sem confiança. Em 11 anos no Titans, levou a equipe a duas finais de conferência e a um Super Bowl.
Após um ano de 2003 fantástico, Mcnair foi eleito o melhor jogador da temporada. Um verdadeiro Guerreiro, que sempre se contabilizando por ser um atleta de garra invejável, jogando diversas vezes machucado e sem treinar.
No início de carreira, Mcnair era um grande scrambler, mas nunca foi um mau QB dentro do Pocket, muito pelo contrário. Mcnair tinha um míssil no braço. Engana-se quem pensa que ele era um jogador muito rápido. Mcnair é um Mcnabb mais lento. Corria pq tinha boa velocidade e inteligência.
Vindo de uma minúscula universidade, Steve representou uma nova geração de QB. Sabia se mover, era muito forte e o principal, era negro, posição que antes tinha predomínio dos brancos.
Até agora a polícia do estado do Tennessee já apurou que Steve foi realmente assassinado. Encontrado morto em um quarto de um condomínio fechado, junto com a sua amante Sahel Kazemi, jovem de 20 anos, morta com um tiro na cabeça. Kazemi é apontada como responsável pelos disparos.
Mcnair deixa esposa e quatro filhos.
Muito Obrigado Mcnair, o Titans deve muito a você.
Se tudo tivesse sido diferente...
Há 15 anos
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